“Em uma história fictícia, pode-se dizer tudo, até mesmo a verdade.”

 Por quarenta anos, uma mulher enfrentou uma vida de sofrimento e adversidade. Filha de um pai alcoólatra, narcisista e psicopata, e de uma mãe negativista, sua existência foi marcada por profundas dificuldades emocionais e psicológicas. No entanto, sua resiliência era sustentada por uma fé inabalável. Durante anos, ela se dedicou à oração, buscando força em Deus para transcender as sombras que permeavam sua vida.

Essa devoção foi recompensada de forma extraordinária quando ela foi conduzida a uma experiência transcendental: o acesso aos centros administrativos das hierarquias universais, uma dimensão onde o inconsciente coletivo da humanidade se revelava. Nesse espaço sagrado, ela teve a oportunidade de conhecer a Fonte de Luz Primordial, uma energia divina disponível a todos os seres humanos.

Contudo, como parte de sua jornada, também foi exposta ao lado mais sombrio da existência humana: o inferno, governado por um imensa Serpente, o símbolo dos instintos primitivos e vícios que ainda escravizavam a humanidade. Essa Serpente representava a influência do sistema reptiliano do cérebro humano, perpetuando ciclos de comportamentos destrutivos.

 infero se apresentava como uma estrutura organizada em degraus, cada um simbolizando um mal humano: inveja, corrupção política, preconceito, até os maiores pecados, como maldade, mentira e guerra. No degrau mais profundo, encontravam-se as energias que fomentavam os conflitos globais e as guerras iminentes. Essa jornada não era uma expiação pelos mortos, mas pelos 8 bilhões de almas vivas na Terra, refletindo os desequilíbrios e as escolhas coletivas da humanidade.

Após essa experiência intensa, a mulher foi conduzida a um momento de redenção. Ela se viu sentada à mesa de um grande banquete de decisões, ao lado de Deus e seus discípulos. Nesse ambiente sagrado, foi-lhe concedida a oportunidade de fazer um pedido que impactaria toda a humanidade. Reconhecendo o poder e a responsabilidade de sua escolha, ela pediu que o amor se tornasse a força dominante na Terra, elevando a vibração do planeta e transformando a essência das almas humanas.

Seu pedido foi aceito, e uma Arca da Aliança foi criada e depositada na raiz da Árvore da Vida, localizada no centro do paraíso. Essa arca continha o testemunho da mulher e simbolizava o novo acordo, uma nova aliança espiritual da humanidade. A partir daquele momento, a energia da Terra começou a se transformar. Contudo, o acordo divino estabeleceu uma condição: apenas aqueles em ressonância com a nova ordem de amor e elevação espiritual poderiam permanecer na Terra. O planeta daria início a um processo de purificação, uma "tsunami" de luz que lavaria tudo o que não estivesse em harmonia com a vontade divina.

Ao retornar ao mundo físico, a mulher carregava consigo três dogmas sagrados que comprovariam a verdade de sua experiência:

1) Um novo nome, recebido através do batismo, representando sua transformação.
2) O nome do guardião profano, que simbolizava a soma dos males da humanidade.
3) O verdadeiro nome de Deus, proferido pela vinda do Espírito Santo, que manifestou o verbo divino.
Ela se tornou a portadora do verbo manifesto, o canal pelo qual a mensagem do Espírito Santo seria revelada. Sua missão agora era clara: ser uma mensageira da nova ordem espiritual, inspirando a humanidade a alinhar-se com a frequência do amor e da verdade.

Essa mulher, que outrora conheceu a dor e o sofrimento, tornou-se um instrumento de transformação global, permitindo que a Terra iniciasse um renascimento sob a luz divina. Sua jornada é um testemunho de resiliência, transformação e do poder de um pacto espiritual que ressignificou não apenas sua vida, mas trouxe à humanidade uma nova oportunidade de ascensão e evolução.